Sexo é um momento para sentir e proporcionar prazer. Se ao invés disso você sente dor durante a relação sexual, procure um fisioterapeuta para avaliar e tratar os sintomas. O resultado do tratamento vai depender do quão rápido você buscar ajuda. Só assim você poderá voltar ou começar a ter prazer na sua vida sexual.

 

Dentre as Disfunções Sexuais Femininas (DSF), o transtorno de dor é um dos mais comuns relatados pelas pacientes.  Se esse é o seu caso, clique aqui e marque sua consulta! Estudos comprovam que o tratamento fisioterapêutico é o mais eficaz para tratar a condição. Qualquer dor ou desconforto durante o sexo deve ser avaliado e tratado.

Visão Geral

A dor durante a relação sexual é uma das Disfunções Sexuais Femininas (DSF) mais comuns, que também podem envolver qualquer fase do ciclo da resposta sexual: transtorno de desejo; transtorno de excitação; transtorno do orgasmo; transtorno de dor gênito-pélvica/penetração.

O transtorno de dor gênito-pélvica/penetração é a atual nomenclatura para a dor durante a relação sexual e antes era dividido em dois termos: vaginismo e dispareunia. Para ficar mais claro o entendimento deste texto, utilizarei a nomenclatura antiga.

Sintomas

Vaginismo é a condição mais grave do transtorno. A mulher geralmente não consegue ter penetração e as que conseguem, esse momento torna-se um um transtorno, onde o corpo reage fortemente com contração muscular, como se quisesse proteger-se, fechando a entrada da vagina.

 

A dispareunia é mais leve, a mulher consegue ter uma relação sexual com determinado nível de tranquilidade, no entanto, há a dor que pode ocorrer no início da penetração e a mulher sente como se tivesse uma barreira dificultando a entrada do pênis; também pode acontecer durante o intercurso sexual, onde durante os movimentos ela sente algum desconforto como, por exemplo, ardência. Também há os casos onde a mulher sente dor ou desconforto após finalizar a relação sexual, que pode durar poucos minutos até horas.

Causas

As causas que convergem para o surgimento dos sintomas são variadas, envolvendo traumas de infância, abuso sexual, fatores relacionados ao relacionamento com o(a) parceiro(a), etc, bem como podem haver mais de uma causa presente ou ainda, simplesmente a mulher não apresentar nenhum fator de risco e mesmo assim apresentar os sintomas.

Fatores psicológicos como “criação castradora”, onde a mulher é reprimida sexualmente por vários motivos, podendo ser religiosos ou não, até histórico de abuso sexual ou estupro podem gerar distorções a respeito da sexualidade ou do próprio corpo, dificultando que a mulher se entregue durante o sexo.

 

Outras causas que podem influenciar no surgimento dos sintomas são infecções vaginais, falta ou dificuldade de lubrificação, menopausa, primeira vez traumática, questões referentes ao relacionamento, medo ou ansiedade de sentir dor, dentre outros.

Tratamento

O tratamento fisioterapêutico envolve entender quais alterações físicas tem no corpo da mulher que influencia na apresentação dos sintomas. A alteração mais clássica é o aumento do tônus da musculatura do assoalho pélvico.

Este músculo torna-se mais rígido, menos elástico, dificultando a acomodação do pênis durante o intercurso sexual, agindo como se fosse uma porta, barrando ou dificultando a entrada do pênis. Também podem ter as alterações teciduais onde a mucosa fica sensibilizada, provocando dor ao encostar na região.

A fisioterapia age buscando melhorar a elasticidade do tecido e dessensibilizando a mucosa, reduzindo assim o desconforto da mulher durante o intercurso sexual.

Das técnicas fisioterapêuticas utilizadas, podemos destacar a terapia manual, conhecida por massagem perineal. Esta massagem é feita em região de vulva e vagina, mas mobilizações teciduais e liberação miofascial podem ser realizadas desde os pés até a cabeça da paciente, visando relaxar o corpo como um todo para facilitar as condutas a serem realizadas na vulva e vagina. Esta massagem auxilia no relaxamento muscular e na dessensibilização da mucosa.

Vibração também é um recurso que pode ser utilizado com o objetivo de modular a sensibilidade da mucosa, reduzir tônus da musculatura e melhorar elasticidade tecidual da vagina.

 

Terapia com suporte psicológico pode ser indicada, nos casos que envolvem fatores de natureza psicológica.

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